A pirataria está aos poucos aportando na França. O blog Remixures (o fino da bossa quando o assunto é cultura livre) informou que Jacque Attali, assessor do ex-presidente francês François Miterrand, publicou um artigo criticando o projeto de lei que pretende suspender por um mês a um ano a Internet cde ompartilhadores de arquivos protegidos por direito autoral.
Hoje, dia 29, iniciaram a discussão sobre a aprovação dessa lei, chamada Hadopi. Para o Brasil é muito importante ficar ligado nas repercussões desse assunto pois possivelmente a Indústria mundial vai ganhar ou perder força com a medida.
No artigo entitulado 10 proposições, publicado ontem, dia 28, no Slate.fr e traduzido para português pelo Caetano, do Remixures, Attali explica um pouco sobre suas críticas esse projeto de Lei. "Proponho-me debater em separado dez proposições para a música, o cinema, o livro e outras atividades artísticas… que merecem cada uma delas uma discussão calma e aprofundada".
O primeiro ponto que Attali aborda nas suas 10 proposições é o da remuneração aos artistas que compartilham suas obras. De acordo com ex-assessor da república francesa, ao colocar seus arquivos em rede de forma gratuita oartista não estaria dando seu trabalho de graça, mas sim transferindo o ônus do pagamento e exemplificou: "O contribuinte paga o funcionário público, que não trabalha gratuitamente; a publicidade paga às pessoas que trabalham na rádio ou na televisão, que nós ouvimos de graça".
Em seguida ele fala sobre a diferença entre compartilhamento e pirataria. Na visão de Attali uma música ou filme não podem ser considerados obras materiais para serem roubadas. O economista diz que ao se furtar um pão, a pessoa que foi lesada deixa de tê-lo; se você fizer um download em um compartilhador, aquele de quem é descarregado o arquivo continua possuindo ele.
A reestruturação das Indústrias
Attali não deixa de fora a importância das novas tecnologias nesse processo, que segundo ele devem criar "formas de criação e valorização das obras". Sobre o papel da Indústria nesse contexto, ele diz que elas não devem recrutar artistas para se tornarem "auxiliares da polícia", e nem fiscalizar os usuários através de IP's, pois isso não ajudará na remuneração dos novos tempos "importante não é saber quem os descarrega mas quantas pessoas descarregam".
Estou sentindo falta de algum post falando sobre a decisão judicial contra o Pirate Bay e como ela vai ser anulada por imparcialidade por parte do juiz.....
Enfim, ótimo site e bom post!
Fala Rafael,
a última informação que recebi sobre o caso foi publicada no post: http://copylau.blogspot.com/2009/04/chegou-o-google-pirata.html
forte abs,
questoes sempre soa levantadas sobre e quem sempre sai perdendo é a população menos favorecida de grana.. kkkkk
há cada vez mais a necessidade de um debate e de soluções para que o compartilhamento de arquivos, o uso da internet, e os interesses daqueles que produzem as obras coexistam da melhor maneira possível. até porque, não adianta coibir.
Olha q interresant...essa daria certo em outros paises ond a pirataria é frequnet...mas também seria bom se os preços dos originais caissem ne?
eu particularmente sou a favor da pirataria...e por isso, acho a lei imbecil.
Sou contra a pirataria. Não acrescento mais nada ao meu discurso.